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Thursday, October 22, 2009

ZEE - a nova “Guerra Fria”

Não há, é verdade, nenhuma correlação directa e exclusiva entre os estados considerados Potencias Mundiais com a dimensão da sua ZEE (por exemplo Alemanha), mas a verdade é que se atendermos a lista dos 11 maiores, encontramos decididamente grandes Potencias Mundiais. Se não vejamos, a data, o ranking dos estados com maiores ZEE é liderado pelos EUA com mais de 11,3 milhões de quilómetros quadrados, seguidos de perto pela França com 11,03, Austrália 7,6, Rússia 7,6, Indonésia 6,2, Japão 4,5, Nova Zelândia 4,1, Reino Unido 3,9, China 3,8,Chile 3,7 e Brasil com 3,6.

Se olharmos para o ranking acima mais a corrida ao alargamento, podemos concluir que esta é a questão do momento. Hoje, as grandes nações, com potencial costeiro, posicionam-se para alargar a sua ZEE e consequentemente ganharem novos espaços de prospecção de riqueza. A comparação é possível com a época dos Descobrimentos, isto é, quando a velha Europa entrou em crise de riqueza houve a natural sede de extrapolar a dimensão geográfica de então para novas conquistas, inaugurada pelos portugueses mas seguida rapidamente por quase todas as potencias da velha Europa. Mais do que mera descoberta, hoje trata-se de armar-se, do ponto de vista bélico-económico, ou seja, as nações querem garantir o seu armamento económico-territorial, pela via do armazenamento de mais recursos, exploráveis ou em potencia, que lhe permitam fazer face à concorrência mundial, à satisfação das suas necessidades internas, assim como a internacionalização das suas economias e o domínio dos mercados internacionais.

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