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Thursday, July 1, 2010

logotipo MARCA CABO VERDE


Um Marca, como o próprio nome esclarece, nasce para distinguir ou marcar uma criação ou propriedade. As referências mais antigas remontam à Grécia Antiga e à Idade Média, mas a sua afirmação dá-se no século XIX, depois da Primeira Revolução Industrial. Independentemente destas fases e suas importâncias, o que é certo é que esta necessidade de denominação de origem é maior com a intenção de capitalizar uma reputação de qualidade e promover a distinção dos imitadores.

Modéstia a parte, permitam-me dizer que entre nós Marketeer, teóricos e experts em Marca, é consensual que o desenvolvimento decisivo da marca como um fenómeno económico e sociológico universal só se produziu realmente com a Segunda Revolução Industrial, em meados do século XX. A produção em série e a macro-distribuição deram o impulso definitivo, criando novas regras. Por outro lado, a liberdade de actuação e concorrência instalada, levou a que oficinas fossem definitivamente substituídas pelas fábrica e a que a qualidade vingasse como uma premissa desejada e aceite por todos. A comunicação social e os mass media, assim como os transporte desenvolveram-se a larga escala, havendo especialização e verdadeiros boom's publicitários.

É perante tudo isto, que aos negócios, instituições e países, não restarão outras alternativas senão recorrerem a mecanismos que os identificassem e diferenciassem, de forma eficaz e duradoura. Tudo para que a sua oferta atraia e fidelize os seus consumidores.

Meus Senhores, a partir de aqui a Marca deixou de ser vista apenas como o símbolo visual ou gráfico de denominação de origem, para passar a ser todo um sistema que gira em redor do produto, dotado de complexidade científica, sociológica, económica e cultural.

Se a Direcção Geral do Turismo me permitir um conselho: rodeiem-se de profissionais qualificados, evitam demagogias sociais (concursos públicos abertos à sociedade), mobilizem a esfera pública e privado e definam o nosso prisma.

6 comments:

  1. Em minha opinião, o logótipo é fraquinho.

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  2. Meu caro, segundo consegui apurar, esta proposta do Arquitecto Rafael Fernandes foi a vencedora porque "através das cores, a marca reflecte o africanismo e o calor das pessoas e do clima.". A bem da verdade este argumento cai por terra pela ausência desta disparidade de cores em África e ainda pelo antagonismo com cores personificação e calor humano. Todavia o mais graves para mim é estar o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) de Portugal a liderar o Plano de Marketing cuja experiência na matéria não se lhe reconhece.

    Que alguém me aponte um plano de marketing elaborado e executado por esta entidade, assim como os seus resultados.

    Uma coisa é uma instituição de estudos outra é de Planeamento e execução de MARKETING.

    Abraço amigo!

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  3. Que desolação de marca!Este debate deve estender-se para o bem de todos nós.
    Abraço!

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  4. Respeitemos os profissionais de turismo de cabo verde. Esta maraca não deixa marac nem nos turistas nem nos nacionais vamos reclamar por favor

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  5. Caro Emílio Rodrigues


    Relativamente á experiência do IPDT na elaboração ( não me refiro é execução) , sugiro a consulta do site da instituição em causa, em baixo deixo um link onde pode-se ver que o IPDT elaborou pelo menos 5 planos de marketing!
    Plano de Marketing para a Região de Turismo do Oeste (Dezembro 2007).
    Plano de Marketing para a Região de Turismo de Dão-Lafões (Dezembro 2007).
    Plano de Marketing para a Região de Turismo do Verde Minho (Dezembro 2007).
    Plano de Marketing para a Região de Turismo da Planície Dourada (Dezembro 2007).
    Plano de Marketing Estratégico para a ADETURN Porto e Norte de Portugal (em curso)
    http://www.institutodeturismo.org/sitenovo/ficheiros_upload/CV_IPDT_2009.pdf


    Pedro Santana

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  6. Caro Pedro Santana,

    Conforme referi atrás, "Que alguém me aponte um plano de marketing elaborado e executado por esta entidade, assim como os seus resultados."

    Conheço muito mais do que a web site da Instituição, que prezo e respeito no que sabe e é a sua missão: "As suas actividades pressupõem o exercício e o apoio à investigação aplicada e ao ensino, no sector do Turismo e sectores subsidiários: Hotelaria, Transporte Aéreo, Aeroportuário e Agências de Viagens."

    Obrigada e bem haja ao Blog.

    Emílio

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