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Tuesday, July 6, 2010

logótipo MARCA CABO VERDE

ESCLARECIMENTOS QUE SE IMPÕEM:

Primeiro: não faço parte nem nunca fiz parte de nenhum concurso semelhante.
Segundo: nunca, em momento algum dos meus posts falei do Autor nem da Direcção Geral do Turismo.
Terceiro: critiquei e continuo a criticar sim o Logótipo apresentado, independentemente de autor, dono, processo e qualquer outra questão acessória.

Por último, sou profissional suficiente, com experiência nacional e internacional, para dizer que, na minha opinião, o Logo criado para a Marca Cabo Verde não cumpre a máxima de identificação e diferenciação, isto é, identificar a oferta turística caboverdeana de forma a diferenciá-lo da restante. Porque este Logo, apresenta um espectro de cores com utilização esgotada e em uso por mais de cinco países distintos (Andaluzia, México, Caribean, Taiwan e ainda pelo Algarve(Portugal)2010). Por outro lado, a sobreposição de limites geográfico é literalmente conceito e eixo de comunicação do Brasil enquanto destino Turístico, enquanto a sobreposição da escrita das letras não tem originalidade na medida é que é conceito da TAP e outras marcas internacionais. Não menos importante na construção de um logo é a sua dissociação e inibição de denotações ou conotações desnecessárias, o que este espectro visual, no meu entender claramente o têm.

Já recebi mensagens de ameaça, já recebi comentários me chamando nomes, e muitas outros deploráveis. Tudo isto por estar aqui a dar a minha opinião sobre algo público. Lamento se alguém se sente ofendido com os meus posts.

O meu post e comentário prende-se com o facto de que se CABO VERDE quiser diferenciar-se do mundo como uma oferta genuína e autêntica muito dificilmente se conseguirá com este logo. Mais, se o dispormos no conjunto dos logos referidos acima, ele não só perde força, diluindo-se nos demais, como ainda fica aquém da qualidade dos outros, que foram construídos respeitando os princípios e normativos gráficos.

Aos Anónimos do mundo, ganhem coragem, não sejam meras ratazanas na vida. Digam o que pensam frontalmente, pois, é na confrontação e discussão que o mundo nasce e renasce todos os dias. Quando se dirigem a mim, tenham sempre em mente a frase que ostento no meu Blog: “A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.” Bernard Shaw

6 comments:

  1. Em minha opinião, o logótipo vencedor falha na originalidade.

    É este o sustentáculo das críticas.

    Lamentavelmente, os "críticos dos críticos" não entraram no debate tentando desmontar o argumento do plágio.

    Perderam um oportunidade de participar construtivamente. Uma pena.

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  2. Meu caro o triste de tudo é que este país continua a preferir a vitimização.

    Não se pode criticar porque logo a seguir muitos saem com defesas anónimas, ridículas e que não têm nada a ver com as criticas que se está levando a cabo.

    A questão é exactamente o que expões: a originalidade. Mas também é de design porque não se percebe as margens de segurança, nem o seu bom comportamento (do logo) nas aplicações.

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  3. Micau, falta de originalidade? Não concordo. Eu já estava a gostar do log. Com a publicação do blog do autor do logótipo, fiquei a gostar ainda mais, principalmente do conceito apresentado, as 10 pedrinhas que faz a incrível associação do logo à marca do país que se quer promover. Se a crítica está a ficar contra os críticos (feitiço contra os feiticeiros) por alguma razão é. Foram mexer com o lume, queimaram-se. O Di Books socorreu-se da mesma arma de arremesso que vocês usaram para defender o seu trabalho, num registo digno de registo. Até nisso, ele mostrou mestria. De uma só acentada, ele conseguiu levar os críticos ao tapete e colocar os críticos no lugar de criticados. eheheheh, ki nem Bruce Lee na çê tempu! Rapazes, Kau mau pa bzote! Quanto mais tentarem bater, mais se afundam. Renato

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  4. Meu caro Renato, vamos ver se nos entendemos. Aqui ninguém é ou está a tentar feitiço, nem existe feiticeiro. Não há lume, nem ninguém vai se queimar. Ninguém arremessou armas a ninguém, nem se pretende tal. Não há briga aqui, nem tapete, nem Bruce Lee e nem ninguém vai se afundar em nada. Deixe de ser criança e covarde. É fácil escrever como anónimo e por o nome que eu quiser, Renato ou Renata, o que quiseres.

    Aqui a pretensão é única, critica ao Logo e a ninguém mais em particular. Não conheço o Autor do Logo, respeito-o como Homem e profissional, e por isso nunca houve ataque pessoal.

    É preciso que nesta terra, pessoas como tu, percebam de que criticar é algo normal e plausível, numa sociedade. Por isso, ou tens algo a contribuir para o debate ou então procure confortar-se em ver os comentários de quem tem conteúdo para dar.

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  5. Não sou especialista em marketing, nem em desing gráfico, nem nada do que se pareça, mas como cidadã deste pais que não se cansa de propagar que é um destino turistico, com estilo proprio e marca propria, que quer ser diferente e diferenciado eu pergunto-te Emilio: realmente acreditas que TEMOS um produto diferente e diferenciavel a oferecer aos turistas? acreditas que com o nivel de educação que possuimos (escolar, civica) temos alguma vez chance de competir com A rep. Dominicana, Cuba, Antilas, Madeira, Las Palmas????

    Pode até ser que a marca não tenha originalidade (ter cores e desing de outras marcas de outros destinos turisticos), mas achas que o originalidade da marca, por si só é suficiente para fazer-nos (a nós Cv) colocar os pés no chão e esquecer essa coisa de querer transformar essas 10 ilhas em destino turisco de excelencia??

    Atenciosamente
    Kuskas ( não me chame de covarde por não escrever o meu nome, pois mesmo que eu o escreva és capaz de achar que não é o verdadeiro :))

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  6. Kuskas,

    Estou inteiramente de acordo contigo. Acredita. Basta leres com atenção as minhas publicações.

    Abri este parênteses para responder ao teu comentário, por respeito pelas tuas questões. Todavia aproveito para informar a ti e outros que decidi não mais falar deste tema. Acho que já fui claro sobre o que pretendo. Por respeito e dignidade que acho que todos merecemos, desde o Autor, às Entidades envolvidas, assim como Eu, Tu e outros, anónimos ou não, penso que já chega.

    Obrigada, as tuas questões são pertinentes e as correctas que se devem por nestas situações.

    Bem haja!

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